Provavelmente você está desejando um convite para participar do Clubhouse ou está comemorando o acesso, pois, foi bastante trabalhoso conseguir entrar.
Nessa última semana, o que mais ouvimos falar foi sobre o Clubhouse, que de forma bem resumida, podemos definir como uma rede social restrita à áudios.
Essa rede social nasceu no vale do silício nos Estados Unidos, em abril de 2020, portanto possui apenas 10 meses.
Nos últimos meses, o app tem recebido grandes investimentos, em dezembro de 2020 foram aplicados 100 milhões de dólares, e em janeiro de 2021, a empresa atingiu o valor de mercado de 1 bilhão de dólares.
O Clubhouse está disponível apenas para o iPhone e para participar é necessário receber um convite de um usuário já ativo.
O que chama bastante atenção é a simplicidade do aplicativo, onde você navega por salas onde estão acontecendo conversas dos mais variados assuntos, e você pode ouvir as conversas nessa sala, ou participar do bate-papo, é muito similar a versões de grupos no Facebook, ou os antigos sites de chat dos anos 90 e 2.000, onde todas as pessoas da sala podiam conversar.
Alguns pontos que eu gostaria de destacar é no princípio de responsabilidade em que a rede social provoca, onde uma pessoa ao ser convidada, fica vinculada automaticamente a pessoa que fez o convite, onde caso alguém faça algo contra as políticas da plataforma, ambos são banidos (o convidado e quem convidou), ou seja, as pessoas só vão convidar para a plataforma pessoas nas quais realmente tenham convívio e sentem um mínimo de confiança.
Existe algum motivo para essas limitações?
Vale lembrar que o Instagram e várias outras redes também começaram assim.
O início de um aplicativo precisa ser testado, e testes em menor escala costumam dar ideias para os desenvolvedores melhorarem o sistema antes de lançar para todos.
Isso porque há uma menor quantidade de modelos de aparelhos com o sistema operacional iOS (são apenas 21 modelos de iPhone) comparados ao Android que somam atualmente 18 mil modelos de celulares.
E os convites seguem a mesma linha, é uma forma de controlar quantas pessoas podem entrar no aplicativo, e assim não sobrecarregar o sistema.
O Clubhouse pretende atingir qual tipo de usuário?
O aplicativo vem com uma proposta bastante interessante de comunicação, porém nesse primeiro momento está muito ligado ao networking e troca de conhecimentos, ou seja, é mais propício para um público mais experiente, relevante, que tem interesse em trocas de ideias e aprendizados, afinal o aplicativo cresce e propõe conversas.
Brincando com a questão do TikTok, podemos dizer que o Clubhouse é tipo o TikTok para quem nasceu nos anos 80 e 90.
E você já conseguiu acessar o Chubhouse? Conta para a gente como tem sido sua experiência?
Artigo top! Esse também vale a pena ver https://etus.com.br/blog/o-que-e-o-clubhouse-saiba-tudo-sobre-a-nova-rede-social/