Em um mundo cada vez mais digital, proteger os dados tornou- se algo fundamental e de extrema importância. Afinal, o vazamento desse tipo de informação tem se tornado cada vez mais frequente, e para evitar que isto aconteça é necessário tomar alguns cuidados.
Pesquisas da Surfshark (empresa que desenvolve softwares de segurança cibernética), 1 em cada 100 brasileiros já tiveram seus dados expostos em 2021, somando um total de 1,4 milhões de pessoas atingidas nos meses estudados. Com isso, o Brasil assumiu a 4ª posição do ranking global nesse tipo de problema.
Estes números surpreendentes comprovam a gravidade da situação e revelam a necessidade de conscientizar as pessoas para proteger os dados na internet.
E para te ajudar nessa missão, a Etus separou 7 dicas básicas para guardar as informações de forma mais segura, veja a seguir quais são elas:
1- Não salve dados de pagamentos
Sabe quando você está realizando uma compra online e aparece aquela mensagem para deixar as informações do cartão salvos? Embora essa atividade seja prática, ela é muito perigosa, pois esse hábito pode deixar os dados em risco.
Uma boa alternativa é usar um cartão digital para as compras online e NÃO salvar as informações. Existem ainda, algumas instituições financeiras que permitem que o cliente crie um cartão para cada tipo de compra, e você pode cancelar e criar outros quando quiser.
Vale ressaltar que mesmo em sites conhecidos, existe o risco das informações serem hackeadas, principalmente, em casos em que os dados do cartão estão salvos no computador, celular ou tablet.
2- Atenção com o antivírus
Sabe aquele ditado da vovó que dizia “O seguro morreu de velho”, é exatamente nisso que devemos pensar quando se trata de antivírus, por isso, invista em bom software e atualize-o sempre que necessário.
Existem diversas opções no mercado com os mais variados objetivos, tais como: preventivos, identificadores e até descontaminadores. Veja qual se adequa a sua necessidade, e mantenha-o sempre atualizado.
3- Cuidado com o “phishing”
Funcionando como uma espécie de armadilha para os internautas, o “phishing”, que em tradução livre corresponde em “pescar”, nada mais é do que técnica de crime cibernético, que usa de fraude, truque ou engano para manipular as pessoas e obter dados confidenciais, como senhas ou até números de cartões de crédito.
Existem diversos tipos de “phishing” , dentre eles podemos citar:
- Por email >> neste tipo de fraude, o criminoso envia um email para a pessoa contendo links que redirecionam para sites maliciosos ou anexos que contêm malware.
- Em sites >> aqui, o golpista cria sites falsificados copiando as informações e layout de páginas conhecidas, para que o internauta coloque dados confidenciais, e estes possam ser usados em contas reais. Os pop-ups também podem ser aplicados neste tipo de intenção.
- Redes sociais >> este tipo de phishing tem se tornado cada vez mais comum. Nele, os invasores acessam a conta das redes sociais de terceiros e enviam links maliciosos ou mensagens falsas para seus seguidores. Outros criam perfis falsos e usam esta conta como phishing para outros golpes.
E falando nesse assunto, se você quiser deixar a sua conta do Instagram protegida, veja algumas dicas para fazer isso, clicando aqui!
Exposto isso, tenha muito cuidado ao clicar em links desconhecidos. Como segurança, procure conferir a barra de endereço para saber para onde eles direcionam e garanta que é um site seguro.
4- Configure os ajustes de privacidade em redes sociais e outros serviços
Conforme mencionamos anteriormente, as redes sociais se tornaram uma nova ferramenta para golpistas hackearem seus dados na internet. Diante disso, é necessário tomar algumas precauções, como por exemplo, o ajuste de privacidade e segurança.
Atualmente, todas as plataformas oferecem algum tipo de configuração para proteger o acesso. O Whatsapp, por exemplo, possui a confirmação em duas etapas, o Twitter tem autenticação em duas etapas e proteção de senha adicional, conforme ilustra a imagem a seguir:
Dessa forma, separe um tempo na sua agenda e verifique se todas as redes sociais que você possui estão com estas configurações ativadas.
5- Acesse sites seguros
Fique de olho nos sites que você navega, sabe aquele sinal de cadeado que fica localizado na barra do navegador, no canto esquerdo, ele indica que a página possui certificações que atestam a sua segurança.
Por isso, antes de fazer alguma compra online ou preencher o cadastro com seus dados pessoais, verifique se o site possui esse tipo de selo de proteção.
6- Crie senhas fortes
Nada de criar senhas com datas de nascimento, número de documentos, palavras óbvias ou que façam sentido. Atualmente, os hackers possuem diversos mecanismos para quebra de senhas e, se você não tiver uma combinação única e forte, ela fica muito mais vulnerável.
Procure criar senhas com mais de 9 ou 10 caracteres, se possível, misture letras maiúsculas e minúsculas com caracteres especiais.
Evite repetir o mesmo código em diferentes sites ou aplicativos, pois, isso facilita as ações dos golpistas, que se descobrirem uma determinada combinação, poderão ter acesso a diversas outras ferramentas ou sites.
Mas, se você tem dificuldades para criar um código forte, uma boa dica é usar os geradores online! Existem diversas opções seguras no mercado, como: Secure Password Generator, LastPass e Free Passwords Generator.
7- Veja quais dados estão sendo compartilhados
Você sabia que é possível checar quais dados estão sendo compartilhados pelo Facebook, Instagram, Twitter e Google?
Pois é, dá sim! E a varredura é feita por um aplicativo chamado: Jumbo: Privacy + Security.
Ele está disponível para os sistemas Android e iOS, é pago, mas tem uma versão gratuita que pode te ajudar.
Após a verificação, o aplicativo pede autorização para desabilitar as opções. Dessa forma, você consegue escolher quais plataformas terão acesso aos seus dados.
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